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SOBRE
A MADEIRA PETRIFICADA
(FOSSIL VEGETAL)
Na idade geol�gica
Permiana, entre 248 e 300 milh�es de anos atr�s, existia uma regi�o de lagos e mares
internos na por��o Nordeste e Norte do Brasil, cercados por terras baixas onde se
desenvolviam vegeta��o primitiva, como samambaias gigantes (Psaronius) predominante
sobre con�feras (progimnospermas). Esta regi�o � hoje conhecida como Bacia Sedimentar
do Maranh�o e cobre uma �rea que vai desde o Par�, passando pelo Estado do Tocantins
at� o Cear�.
Nesta �poca os primeiros animais come�aram a evoluir, surgindo
os anf�bios e r�pteis que eram os precursores dos dinossauros e dos mam�feros. Como era
uma regi�o que estava em subsid�ncia (rebaixamento da crosta), constante, com intenso
ac�mulo de sedimentos e frequ�ntes avan�os destes mares e lagos sobre os terrenos
secos.
Os grandes rios e chuvas torrenciais, juntamente com os
sedimentos, traziam constantemente troncos e galhos que eram soterrados juntamente com os
vegetais das �reas mais baixas. O volume e a rapidez da sedimenta��o formavam um
esp�sso pacote de sedimentos que reduzia a oxigena��o nos vegetais soterrados, n�o
degradando a mat�ria org�nica, dando origem ao processo conhecido como silicifica��o.
Neste processo a �gua retida no pacote de sedimentos se torna
rica em s�lica e, percolando os restos vegetais, vai lentamente substituindo a mat�ria
org�nica destes pela s�lica que se recristaliza em s�lex. Como este processo � lento e
a substitui��o se d� a cada mol�cula, o vegetal � completamente "copiado"
pelo mineral preservando tanto sua apar�ncia externa quanto a sua estrutura interna.
Posteriormente, com o passar de milh�es de anos, estes terrenos
soergeram, emergindo e propiciando a eros�o que exp�e os vegetais silicificados que,
pela sua resist�ncia, se conservam � superf�cie do solo.
Atualmente s�o encontrados estes troncos em diversas regi�es do
mundo, sendo os aqui mostrados provenientes do Estado do Tocantins, regi�o de Araguaina,
de �reas de explora��o mineira, estando legalizadas e com sua lavra de acordo com a
legisla��o ambiental.
Este material � aplicado em terr�rios, aqu�rios tanto marinho
como de �gua doce, e em diversos ambientes, para fins decorativo, produzindo efeitos de
beleza �mpar.
As vantagens na utiliza��o deste mineral s�o in�meras, podendo se destacar: a sua
composi��o mineral, s�lica, subst�ncia est�vel, que n�o interage com o meio, nem se
decomp�e, como acontece em material de origem org�nica. Devido ao processo de
petrifica��o preservar o aspecto externo original, n�o existem duas pe�as iguais na
natureza. Outro aspecto relevante � sua varia��o de tamanho, encontrando pe�as desde
cent�m�tricas at� m�tricas, chegando estas �ltimas a pesar V�RIAS toneladas. |